PT desmente contratação de bancos para assessorar venda da PTM - TVI

PT desmente contratação de bancos para assessorar venda da PTM

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A Portugal Telecom desmente as notícias veiculadas hoje na comunicação social segundo as quais teria contratado instituições financeiras com o propósito de a assessorar na venda da PT Multimédia (PTM).

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Em comunicado divulgado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora de telecomunicações esclarece que a PT «se encontra em negociação com instituições financeiras para a assistir no contexto da OPA preliminarmente anunciada no dia 6 de Fevereiro de 2006, em particular na análise da oportunidade e condições da respectiva oferta».

Recorde-se que uma fonte da CMVM disse esta segunda-feira, à Reuters, que a PT está impedida de alienar total ou parcialmente parcelas dos seus activos sociais, que não estivessem previstos antes do anúncio prelimiar de OPA lançada pelo Grupo Sonae.

O Código dos Valores Mobiliários (CVM) impede uma empresa, que tenha sido alvo de um anúncio preliminar de OPA, como aconteceu com a PT, possa alienar activos sociais, designadamente participações em outras empresas.

Só a assembleia-geral tem poderes para autorizar uma operação de alienação de activos, mas para isso tem que reunir mais de dois terços dos votos expressos na reunião magna da empresa.

A Reuters divulgou também que a PT tinha contratado instituições financeiras para a assessorar na análise de opções estratégicas, no âmbito da OPA lançada pela Sonae, podendo alienar a sua unidade de pay tv e internet PTM.

O anúncio da OPA feito pela Sonae sobre o capital da PT, oferecendo 9,5 euros por cada acção, mais o dividendo previsto de 38,5 cêntimos, e cinco mil euros por cada obrigação convertível, avalia a telecom em cerca de 11,1 mil milhões de euros.

Já a oferta sobre a PTM, controlada em 58% pela PT, com uma contrapartida de 9,03 euros por acção, mais um dividendo de 27,5 cêntimos.

A PT é detida em 9,96 pct pela Telefónica, 8,53% pelo fundo Brandes Investments Partners, 8,36% pelo Banco Espírito Santo, 5,14% pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, 4,4% pelo Capital Group Companies, 2,58% pela Cinveste, 2,09% pelo grupo Fidelity, 2,04% pelo empresário Patrick Monteiro de Barros e 1,88% pelo Instituto Financeiro do Estado Português.
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