Novas buscas no Grupo Espírito Santo - TVI

Novas buscas no Grupo Espírito Santo

Polícia judiciária efetuou diligências esta quinta-feira, ordenadas pelo juiz Carlos Alexandre. PGR confirmou buscas numa empresa em Lisboa

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A Polícia judiciária esteve, esta quinta-feira, a realizar novas buscas no Grupo Espírito Santo, em Lisboa, confirmou a TVI. A ordem para as diligências foi dada pelo juiz Carlos Alexandre, que acompanhou as mesmas.

Também a Procuradoria-Geral da República confirmou em resposta à TVI a realização das diligências.

"O Ministério Público, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, realiza buscas no âmbito das investigações relacionadas com o denominado 'Universo Espírito Santo'. Estas diligências decorrem nas instalações de uma empresa, em Lisboa."


Ao que a TVI conseguiu apurar, as residências e os escritórios de antigos responsáveis do Banco Espírito Santo também terão sido alvo de buscas, mas essa informação ainda não foi confirmada pela PGR.

Pouco antes das 17:00, o juiz Carlos Alexandre abandonou as instalações da Espírito do Santo Property, em Lisboa, onde decorreram as buscas. Eram duas viaturas, descaracterizadas. O magistrado seguia na primeira.

Recorde-se que esta semana foi notícia o arresto de mais de 600 imóveis do Grupo Espírito Santo e vários milhões em produtos bancários. No total, as autoridades judiciais já recolheram mais de mil milhões de euros. 

O objetivo é, por um lado, apreender alegados produtos dos crimes e, por outro lado, acautelar eventuais indemnizações a que o grupo venha a ser condenado a pagar. 

Segundo escreve a agência Lusa há vários locais visados pelas buscas e prendem-se com os processos do "Universo Espírito Santo”, que estão em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

No início da semana, após a divulgação do arresto de bens o Ministério Público esclareceu que correm, neste momento, 29 inquéritos, entre processos principais e apensos relacionados com o denominado “Universo Espírito Santo”.

“Quanto à origem dos mesmos, pode informar-se que alguns foram instaurados por iniciativa do Ministério Público e que outros decorrem de participações do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), de comunicações bancárias em cumprimento da lei de prevenção e repressão do branqueamento de capitais e ainda de queixas de lesados”, lê-se no documento.
 
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