Processo dos submarinos pode ser anulado - TVI

Processo dos submarinos pode ser anulado

A imparcialidade dos peritos contratados pelo Ministério Público foi posta em causa

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O primeiro processo ligado aos submarinos corre o risco de ser anulado em fase de instrução. O Ministério Público (MP) contratou peritos de uma empresa ligada ao negócio. A defesa considera que os peritos não são imparciais e o juiz não esconde a preocupação com o assunto.

Carlos Alexandre, juiz titular do Tribunal Central de Instrução Criminal não decide quem vai a julgamento no processo dos submarinos sem tirar a limpo se os peritos contratados pelo Ministério Público são ou não imparciais, porque também tiveram ligações ao negócio.

A Inteli recebeu, como consultora, 400 mil euros da Escom, empresa do Grupo Espírito Santo que trabalhou para o consórcio alemão vendedor dos submarinos. Prestou consultadoria, no valor de 470 mil euros, à própria Comissão Permanente de Contrapartidas, organismo do Estado com poderes de fiscalização dos contratos. Foi consultora, pelo menos noutros negócios, da Acecia, uma associação de empresas a que pertencem sete portugueses acusados de burla. Finalmente, forneceu dois peritos ao MP, no âmbito do mesmo processo.

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