FNE quer toda a carreira docente contabilizada

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) quer que a nova carreira docente contabilize todo o tempo de serviço prestado pelos professores e foi isso mesmo que exigiu, esta terça-feira, ao Governo.

«Na transição para a nova carreira, todo o tempo de serviço prestado pelos docentes tem de ser contabilizado para efeitos de posicionamento no novo modelo», sublinhou o secretário-geral da FNE, citado pela Lusa. João Dias da Silva falava no final de uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura.

Para João Dias da Silva, a contagem dos anos de serviço dos professores na progressão da carreira representa uma questão da qual a FNE «não desiste». Este é, aliás, um dos objectivos que esta estrutura sindical pretende atingir no decurso das negociações, que terminam no fim de Dezembro.

Questionado sobre a posição do Governo relativamente a esta questão, o líder da FNE respondeu: «Neste momento, aquilo que para o Ministério da Educação é inadmissível é a contabilização do tempo congelado entre 30 de Agosto de 2005 e 31 de Dezembro de 2007».

Mas o secretário-geral da FNE salienta um aspecto positivo: o facto de o Ministério da Educação ter admitido que todos os docentes com a classificação de Bom tenham a possibilidade de aceder ao topo da carreira «em tempo útil», ou seja, antes da aposentação.