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Alta tensão: câmara de Sintra paga enterramento

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Valor deve atingir entre 20 a 30 milhões de euros

Um responsável da Redes Energéticas Nacionais (REN) reiterou esta segunda-feira que a Câmara de Sintra assumirá os custos do enterramento parcial da linha de muito alta tensão Fanhões-Trajouce, com o valor a atingir entre 20 a 30 milhões de euros.

No final da primeira reunião da comissão tripartida constituída por responsáveis da REN, da autarquia de Sintra e da comissão de moradores contra a linha de alta tensão para definir um traçado para o enterramento da linha junto a zonas urbanas, o responsável da empresa Jorge Liça adiantou não haver ainda conclusões.

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«Apenas definimos alguns critérios que devem basear a definição do projecto e também a origem e fim do troço que se pretende enterrar», adiantou aos jornalistas.

Segundo o engenheiro da REN, não existe ainda «uma previsão dos custos» envolvidos no enterramento de cerca de quatro quilómetros desta linha, numa operação que será suportada pela Câmara de Sintra. «Há apenas uma estimativa muito grosseira de entre 20 a 30 milhões de euros, mas depende da solução que for encontrada», referiu Jorge Liça.

Enquanto morador no concelho de Sintra, António Santos, ex-engenheiro da EDP, congratula-se com o enterramento da linha junto a zonas urbanas, mas defende que não deveria ser autarquia a suportar os custos desta operação. «Acho imoral e não acredito particularmente que seja a câmara a investir e a dar qualquer dinheiro a esta linha», sublinhou.

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