Cidadãos de várias localidades do país concentram-se esta quarta-feira em frente à Assembleia da República e à residência oficial do primeiro-ministro para contestar a instalação de linhas de muito alta tensão nos seus concelhos, noticia a Lusa.
No protesto, marcado para as 14:30 de hoje, são esperados cerca de 250 moradores de Sintra, Amadora, Odivelas, Guimarães, Almada e Estói, que irão juntar-se aos nove habitantes de Silves e um de Sintra, que desde terça-feira estão em frente ao Parlamento em greve de fome para contestar as linhas entre Portimão e Tunes e entre Fanhões e Trajouce previstas pela REN - Redes Energéticas Nacionais.
Esta é a primeira iniciativa pública do recém-criado movimento cívico contra as linhas de muito alta tensão junto a habitações, que reúne moradores de diversos locais do país que contestam a construção destas infra-estruturas junto a casas.
A Comissão de Moradores de Agualva-Cacém, Sintra, entrega hoje na Assembleia da República cinco mil assinaturas, recolhidas entre habitantes «que serão directamente afectados pela nova linha de muito alta tensão [entre Fanhões e Trajouce] que a REN construiu em cima e junto às casas» em Agualva, São Marcos e Belas, disse à Lusa Paulo Lopes, porta-voz da comissão e membro do movimento cívico nacional.
Protesto contra linhas de muita alta tensão
- Portugal Diário
- 24 out 2007, 07:45
Moradores de vários concelhos juntam-se aos que estão em greve de fome
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