Bruno de Carvalho recorda o momento da sua detenção, assim como as condições em que viveu durante 4 dias: «Dormia numa coisa de betão, a que chamavam de cama». Para além disto, acrescentou: «Nem colchão nem cobertor tinha e estávamos em novembro (...) Havia um buraco no chão que diziam que era uma sanita turca e um lavatório com uma torneira embutida a sair azul». Bruno de Carvalho revela ainda que a «cena mais macabra» que viveu foi o facto de só o terem permitido tomar banho passado 3 dias de ter sido detido e que o caminho até ao local do duche foi bastante intenso: «Passei por uma fila de dezenas de polícias de um lado e de outro».
O ex-presidente reforça ter sido alvo de uma «humilhação pura»: «Fiquei no quartel da GNR durante a primeira noite (...) No dia seguinte, como o espetáculo ainda não tinha acabado, o juiz disse tinha que pensar melhor e que eu tinha de passar mais uma noite ali». Ainda neste sentido, o concorrente afirma que o detiveram em casa por ter sido acusado de «terrorismo» mas que, durante o julgamento, não foi falado de nenhum episódio de terrorismo. Para terminar, Bruno afirma: «Em qualquer um daqueles crimes, sem ser à sombra do terrorismo, não podia haver prisão preventiva (...) Isto foi uma escandaleira».
Bruno de Carvalho aproveitou também para recordar o momento da detenção, testemunhado pela filha: «Foram-me buscar a casa enquanto a minha filha tinha ido buscar a árvore de Natal nova, quando ela chegou a casa tinha o pai detido, com N polícias dentro de casa (...) Fizeram show-off todo».
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