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Fábio Caçador recorda acidente grave na Curva da Vida: «Faleceram duas pessoas»

  • Big Brother
  • 29 abr, 00:05
Fábio Caçador recorda acidente grave na Curva da Vida: «Faleceram duas pessoas» - Big Brother
Fábio

Conheça melhor o concorrente.

Em mais uma noite de gala, assistimos à arrepiante e impressionante curva da Vida de Fábio Caçador. O concorrente de 36 anos, recorda alguns dos momentos complicados por que passou. Esta curva da vida é marcada por lágrimas e muitas revelações. 

Fábio Caçador, começou por recordar a sua infância, passada no Alentejo. Trabalhou no campo até aos 23 anos: «O monte não tinha nada, não tinha água, não tinha luz, não tinha canalização, vivíamos com uma bateria à noite para podermos ver televisão. Os meus pais foram pais muito cedo, a minha mãe tinha 15 anos e o meu pai tinha 17. Eram duas crianças a tomar conta de outra criança. A minha avó foi a pessoa provavelmente a seguir aos meus pais a pessoa mais importante da minha vida. Ela faleceu em 2019 a seguir ao Natal é das poucas datas que eu tenho presente porque me marcou muito».

O concorrente confessa: «Eu era gordinho, não tinha sim aquela esperteza de criança, batiam-me, deram- me pontapés… era o bobo da corte e a partir desse momento fui considerado o mau ao da escola. No 7º ano fui para a escola na Amareleja havia lá um tipo que era o mauzão da escola e esse rapaz veio para cima de mim durante um jogo e eu não sei o que é que aconteceu, sei que aquilo terminou comigo em cima dele a bater-lhe. Isso foi um momento de reviravolta na minha vida. comecei a conduzir tratores e máquinas com 10 anos, com esta idade já ajudava o meu pai». 

Fábio fala da relação que teve com a mãe da sua filha: «Conheci a mãe da minha filha, tinha 13 anos. Com 14 anos comecei a namorar com ela, tínhamos uma relação muito longa. A seguir à minha mãe, a minha filha é a 3ª pessoa que eu mais gosto na minha vida». O alentejano recordou um dos momentos mais difíceis na sua vida: «Quando tinha 19 anos tive um momento muito grave em que tive um acidente de carro, em que faleceram 2 pessoas. Eu ia passar dois carros e começou também a passar o carro da frente então atirou comigo para fora da estrada e eu para não bater nas árvores voltei para dentro da faixa de rodagem e entretanto despistámo-nos todos e quando cheguei ao carro fui socorrer a senhora que estava no lugar do pendura e a senhora estava enforcada pelo cinto de segurança, tirei, tinha a senhora nos braços e chegou um bombeiro que disse que eu podia largar a senhora porque já tinha falecido. Isso foi a situação da minha vida que mais mexeu comigo, independentemente de não ter sido considerado culpado em tribunal, mas a culpa manteve-se durante muito tempo».

Por fim, revela: «Aos 23 anos a minha vida mudou, trabalhava no campo e só tinha o sonho de sair dali, fui trabalhar para uma imobiliária e 3 meses depois era o melhor consultor da loja. Em 2014 tive uma fase menos boa com a mãe da minha filha, tive uma relação com uma pessoa mas de uma forma não séria e nasceu o meu filho. Não tenho estado próximo dele nos últimos tempos, infelizmente, mas é uma coisa que quero resolver quando sair daqui». 

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