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O relato de quem dirigiu esta experiência pela primeira vez

  • 25 abr 2020, 19:21
O relato de quem dirigiu esta experiência pela primeira vez - Big Brother

Neste reality show, nada ficou de fora: drama, discussão, companheirismo, intriga e muita comédia. Estes foram grande parte dos ingredientes que  fizeram deste tipo de programas um êxito pelo mundo fora. 


Inovação, revolução e surpresa marcaram o BB e, Mafalda Castro, conversou com várias pessoas que estiveram ligadas ao aparecimento do programa no início da década de 2000. 


José Eduardo Moniz, ex-diretor de programas da TVI, recordou que na altura todas as apostas do canal iam para o formato, ainda que com algum receio relativamente à receptividade dos telespectadores a este programa que viria a revolucionar a privacidade e até mesmo a sociedade portuguesa. 

Teresa Guilherme, apresentadora de todas as anteriores edições, explicou os motivos que a levaram a aceitar o desafio de ser a cara do programa: por ser pioneiro em televisão e polémico em alguns sentidos, não fosse ele um espelho da «novela da vida real». 

Para José Eduardo Moniz, a TVI sempre foi conhecida por estar no meio das pessoas e, por isso, o programa ajudou a que isso acontecesse e não tem dúvidas de que foi este formato que fez da estação o que ela ainda o é hoje. 

Também Paulo Bastos e José Carlos Araújo, rostos incontornáveis da informação da estação, garantem que ainda agora sentem fazer parte da família e nenhum dos dois tem interrogações de que o programa mudou para sempre a interação do espectador com os programas de televisão. Até mesmo as passagens de Ano se tornaram diferentes não só em termos televisivos, com o anúncio do vencedor depois da meia noite, mas também dentro dos lares portugueses que ficavam ansiosos por descobrir se o seu favorito obtinha o melhor lugar no meio de todos os finalistas. 

No fim, nenhum dos rostos tem dúvidas de que existe uma televisão antes e depois do «big brother». Esse é ponto assente.