No Goucha, a segunda classificada do Big Brother, Daniela Ventura, fala de como a religião muçulmana a salvou.
Daniela Ventura foi a segunda classificada do Big Brother. Foi uma das concorrentes mais polémicas e a relação com David Maurício marcou a sua prestação. Esteve no Goucha para dar a conhecer a sua história de vida, marcada pela «salvação» pelo islão. Numa fase complicada da sua vida, Daniela encontrou a paz que precisava na religião muçulmana.
Foi, também, sobre a religião que Manuel Luís Goucha questionou Daniela e o facto de poder ser impedimento para uma relação com David Maurício. Contudo, Daniela defendeu que as mulheres não são oprimidas, ao contrário do que as pessoas dizem: «Nós temos demasiados direitos, que se calhar um homem que não é muçulmano não entende». Perante a afirmação da ex-concorrente Goucha questionou: «Você entende o hijab como um direito da mulher?»
Goucha questiona até que ponto não é um instrumento para a submissão da mulher. Daniela esclareceu o apresentador que se quiser pode retirar o hijab e que o que existe é homem machistas que usam a religião para atacar as mulheres.
Foi uma das concorrentes mais polémicas e a relação com David Maurício marcou a sua prestação. Foi precisamente sobre ele que Manuel Luís Goucha questionou a convidada sobre uma possível relação. Daniela confirmou que ambos comunicam fora da casa e acrescentou: «Uma coisa deixámos claro». A relação, seja de que tipo for, será vivida a dois e não para os fãs.
Manuel Luís Goucha questionou ainda Daniela se houve excesso de intimidade entre si e David Maurício, tendo em conta a sua religião. A segunda classificada admitiu que sim, mas que a carência e a falta de afetos na casa a levaram a ter abraços e carinhos, que são pecado na religião muçulmana.
A história de vida de Daniela Ventura
Daniela nasceu em Angola e guarda alguns traumas da infância. O pai não queria que ela nascesse e perdeu a mãe quando tinha 8 anos. Esconderam-lhe a perda e, por isso, faltou ao funeral. Emocionada, recordou memórias felizes com a mãe e cantou, em lágrimas, uma canção que a mãe lhe cantava.
O apoio da sua vida acabou por ser a avó, com quem veio para Portugal aos 16 anos. Uma adolescência que acabou por ser rebelde e também traumática. Com 19 anos, decidiu ir para Inglaterra para casar em troca de dinheiro. Aqui, Daniela viveu uma relação tóxica, abusiva
Chegou a um ponto tão difícil que decidiu regressar a Portugal. Recorda como encontrou no islão a salvação.