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BCE reforça possiblidade de nova subida das taxas de juro

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O economista chefe do Banco Central Europeu (BCE), Otmar Issing, reforçou as expectativas dos mercados financeiros que apontam para um aumento das taxas de juro em Junho, numa entrevista hoje publicada.

As antecipações dos mercados, que esperam um aumento de um quarto de ponto para 2,75% da principal taxa directora no início de Junho, são «mais conformes à nossa avaliação», declarou Issing ao diário International Herald Tribune.

Encorajados pela publicação de boas estatísticas económicas e de numerosos alertas de responsáveis da política monetária europeia sobre os riscos inflacionistas, os mercados tinham apostado numa aceleração do ritmo da subida das taxas de juro e previam um novo movimento neste sentido logo em Maio.

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Mas no início de Abril, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, indicou que se enganavam e que Junho seria mais provável para uma próxima subida.

O BCE aumentara as taxas em um quarto de ponto em Março último.

Nas suas previsões económicas da Primavera publicadas quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselha o BCE a não ter pressa em aumentar as taxas.

Apesar de ter revisto em alta as previsões de crescimento para a Zona Euro, apontando para 2% este ano contra os 1,8% avançados em Setembro, o FMI julga que «com as pressões inflacionistas contidas e a procura interna ainda frágil, parece não haver qualquer pressa em normalizar o nível das taxas de juro».

As taxas de juro interbancárias da Zona Euro (Euribor) subiram hoje em todos os prazos.

As taxas praticadas pelos principais bancos da Zona Euro para empréstimos no mercado monetário interbancári são as seguintes: as taxas de juro a 1 mês subiram de 2,643 para 2,644, as taxas a 3 meses subiram de 2,770 para 2,776, as taxas de juro a 6 meses cresceram de 2,922 para 2,932 e as taxas a 1 ano, subiram dos 3,185 para 3,200.

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