Bernardo Sousa, vencedor do «Big Brother Famosos 2», deu uma entrevista a Maria Cerqueira Gomes, no «Conta-me», sobre a sua história de vida e percurso profissional.
O piloto de rally recordou o avô Jaime, que já morreu. «Mesmo em momentos mais difíceis ou marcantes, lembro-me sempre dele e quando preciso de uma ajuda é a ele que peço, olho para cima e penso que ele está ali a olhar por mim», sublinhou.
«Essa realidade (que não somos eternos) faz parte da minha vida desde miúdo. Sempre tive muito bem vincado, que cada vez meto o capacete pode ser a última vez», explicou Bernardo Sousa.
O piloto esclareceu ainda que a morte não o assusta, mas sim estar vivo sem poder aproveitar a vida: «Eu não tenho medo de morrer, tenho medo de não viver e se acontecer um infortúnio, prefiro ir do que ficar empalamado. Isso para mim é clarinho como a água».
«Mas a partida do meu avô foi a primeira vez que senti a dor de perder alguém. Com o avô Jaime eu convivi muito, estávamos sempre juntos, foi uma figura sempre presente na minha vida, em muitos momentos», adiantou.
Bernardo Sousa recordou o momento em que soube da sua doença, em fim de semana de rally: «Quando eu soube que ele estava doente (…) foi duro emocionalmente. Parecia que tinha uma bola na garganta. Eu não conseguia falar com as pessoas. Andei o fim de semana todo de toalha na cabeça, uma desgraça».
«O rally até correu bastante bem, mas houve dois ou três momentos que eu tive para bater e passou e era impossível ter-me safo daquelas situações. Foi inexplicável, foi uma estrelinha e eu sabia que era a última vez. Depois partiu, mas é sempre uma figura que fica marcada», rematou.