A terceira travessia do Tejo, destinada a assegurar a ligação do comboio de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, poderá vir a ser também rodoviária se os estudos de tráfego o aconselharem, afirmou este sábado o ministro dos Transportes, Mário Lino.
Dessa opção vai depender a localização da estação do comboio de alta velocidade em Lisboa, que poderá ser uma extensão da gare do Oriente, no caso da ponte ser apenas ferroviária, ou levar à construção de uma nova estação em Chelas-Olaias no caso de se tratar de uma travessia também rodoviária.
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Mário Lino, que falava aos jornalistas após a sessão pública de apresentação das Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário, explicou que a decisão está dependente dos estudos de tráfego que estarão concluídos no final do primeiro trimestre de 2007.
«A estação em Lisboa vai depender do tipo de ponte que vamos ter no corredor Chelas-Barreiro, que ainda não está decidido se será apenas ferroviária ou também rodoviária», afirmou Mário Lino.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações adiantou ainda que uma terceira solução será dotar a ponte de uma plataforma rodoviária para activar no futuro quando for necessária.
Ligação a Vigo vai custar 1,4 milhões de euros
A ligação em alta velocidade ferroviária entre Porto e Vigo, que deverá estar operacional dois anos antes do inicialmente previsto, em 2013, vai custar 1,4 mil milhões de euros, anunciou o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Mário Lino indicou que a ligação entre Porto e Braga vai custar 700 milhões de euros, valor idêntico à da restante linha, entre Braga e Valença.
O valor da ligação entre Porto e Vigo soma aos 7,7 mil milhões de euros já anunciados para as ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid.
O comboio de alta velocidade entre a capital portuguesa e o Porto vai custar 4,7 mil milhões de euros e a ligação à capital espanhola, 3,0 mil milhões de euros.
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