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Brasil: resgate de corpos difícil

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Fotos: bombeiros lutam contra reacendimentos e dasabamentos

Os trabalhos de recuperação dos cadáveres das vítimas do acidente com um avião da TAM, esta terça-feira em São Paulo, estão a revelar-se muito difíceis. São constantes os reacendimentos de focos de incêndio, o que obrigou os bombeiros a retirar todo o combustível do posto de abastecimento que se encontrava nas proximidades, com receio de uma explosão. Há ainda o perigo de desabamento, já que a protecção civil considera que dezenas de prédios da zona podem ter fissuras nas estruturas e correm o risco de desabar.

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No total, os bombeiros já retiraram dos escombros 181 corpos. Havendo para já, 185 mortos confirmados, já que quatro dos feridos acabaram por morrer. O número de vítimas mortais deverá ultrapassar os 200. Só a bordo do avião seguiam 186 pessoas, havendo várias pessoas no prédio onde embateu a aeronave e que não terão sobrevivido.

Para já, apenas 13 cadáveres foram identificados, entre eles encontra-se o copo de Alanis Andrade, de dois anos, que viajava com os pais, também já identificados.

O primeiro funeral realizou-se esta quinta-feira. O corpo da funcionária da TAM Express, Michele Dias Miranda, 24 anos, foi esta manhã sepultado.

Os responsáveis não têm previsão de quando estarão concluídos os trabalhos e mostram-se eles próprios emocionados. «São cenas muito tristes que embora estejamos acostumados a vê-las. Mas ao ver as pessoas saindo de fumegando, como eu vi pessoas, enfim. Parece uma senhora com uma criança no colo», afirmou o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão.

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Também um dos primeiros bombeiros a chegar ao local do acidente não esquece o cenário «devastador» que encontrou. O tenente Hengel Ricardo, de 36 anos, contou à Reuters que viu pessoas a saltar do edifício em chamas. Uma delas, saltou do segundo andar no preciso momento em que os bombeiros chegaram. Morreu à frente deles.

«Havia muitas chamas na parte central do prédio. O nosso trabalho foi pedir às pessoas para que não saltassem, já que as chances de sobreviver seriam mínimas», disse. Havia mais duas pessoas no terceiro andar que também queriam saltar, mas os bombeiros conseguiram resgatá-las através das auto-escadas. «Nunca tinha estado em uma situação tão devastadora», afirmou.

Brasil chora as vítimas

A morte de 200 pessoas no pior desastre aéreo do Brasil chocou o país. Nos media há relatos, testemunhos de familiares e amigos que contam como eram as vidas dos que seguiam a bordo do avião da TAM. No site do jornal Estadão há um memorial com as imagens e as histórias das vítimas.

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TAM realça grande competência e experiência dos pilotos

Numa conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, realçou a grande competência e experiência dos pilotos do voo JJ 3054.

O Comandante Kleyber Aguiar Lima trabalhava na TAM desde 1987, na função de Co-piloto, alcançando posteriormente o posto de Comandante. Acumulou um total de 13.654 horas de voo na TAM e tem 14.744 horas de tempo de voo total.

O Comandante Henrique Stephanini Di Sacco trabalhou na Transbrasil Linhas Aéreas e ingressou na TAM em 2006. Ao longo da sua carreira acumulou um total de 14.486 horas de voo.

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